Centro de pesquisa promove programação virtual dedicada aos dinossauros

data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Pedro Piegas (arquivo/Diário)

No mês de novembro, o Centro de Apoio à Pesquisa Paleontológica (Cappa) está promovendo a 5ª edição do Paleodia. A programação, que sempre teve caráter presencial, convidava famílias a passar um dia de muita diversão e aprendizado na sede do Cappa, em São João do Polêsine. Devido a pandemia, não houve edição do Paleodia no ano passado. Este ano, ainda tomando os devidos cuidados, a organização do evento optou por realizar uma edição virtual.

Em entrevista para o Central CDN 3ª Edição, apresentado por Arianne Lima e Jaiana Garcia, o paleontólogo e coordenador do Cappa, Flávio Pretto comentou sobre o processo de adaptação do evento, que ainda consiste em compartilhar conhecimentos sobre o trabalho realizado pelo Cappa.

- A ideia é fazer pequenos flashs do nosso dia-a-dia, porque o Centro (de Apoio à Pesquisa Paleontológica), apesar de estar fechado para visitantes, ele está funcionando a pleno vapor na área de pesquisa. Então, a nossa ideia envolve fazer uma série de lives, incluindo algumas surpresas, para a tentar trazer o público, ainda que de maneira virtual, para que seria esperado de um Paleodia. Trazer para o público o como esses dinossauros são descobertos, como saem de dentro da rocha e no que consiste o trabalho de um paleontólogo - afirma Flávio.

Questionado sobre o desenvolvimento das atividades para o público infantil, o coordenador do Cappa revela que o conhecimento e curiosidade das crianças é maior do que se imagina. E por conta disso, os conteúdos são planejados com base em atualidades, descobertas recentes e o básico da Paleontologia.

- Uma das coisas interessantes de se trabalhar, especialmente com crianças, é que às vezes nós subestimamos o imaginário e a capacidade delas de compreender. Várias vezes nos pegamos desarmados com o quanto de conhecimento que as crianças tem, especialmente sobre Paleontologia. Gosto de brincar que existe um momento na criação de uma criança, que o bichinho da Paleontologia pica. E elas são extremamente avidas por este conhecimento. Então, tudo que nós colocarmos a disposição das crianças, elas absorvem e repassam isso com uma avidez incrível - comenta Flávio, ressaltando que espera que a 6ª edição seja presencial.

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VIRTUAL
Com a programação em ambiente virtual, os fãs de dinossauros terão mais tempo para acompanhar as transmissões e demais atividades. Na quarta-feira, ocorreu a live Rio Grande do Sul e a Aurora dos Dinossauros, ministrada pelo mestrando em Biodiversidade Animal, Jossano de Rosso Morais. A preleção, que abordou tópicos como aspectos geológicos do Estado, fósseis encontrados na região e como é feito o trabalho na área da Paleontologia, está disponível no canal Geoparque Quarta Colônia no YouTube.

Nesta edição, são disponibilizados caça-palavras, desenhos para colorir, palavras-cruzadas e outras atividades lúdicas para a criançada. Para baixar o material preparado pela doutoranda em Biodiversidade Animal, Debora Moro, basta clicar aqui.

Para as crianças que adoram desenhar, o Paleodia traz um desafio: imaginar e desenhar a cabeça do conhecido espécime de Candelária e de Faxinal do Soturno, Guaibassauro. Não há inscrição para participar do concurso, basta enviar o esboço para a organização até o dia 20, por mensagem na página do Cappa no Facebook ou pelo e-mail cappa@ufsm.br.

Na sexta-feira, o coordenador do Cappa, Flávio Pretto, deve realizar uma tour pela Mostra Paleontológica Irmãos Cargnin. A atividade, que é uma tradição do Paleodia, será transmitida pelo instagram @cappaufsm .